O suplemento alimentar Whey protein figura entre os mais populares por quem frequenta as academias de ginástica. O sucesso de vendas, porém, fez surgir um alerta que foi inclusive tema do Congresso Paulista de Urologia: as falsificações e os seus riscos à saúde.
A palestra, intitulada “Workshop Urologia de Consultório – Módulo Estilo de Vida”, foi proferida pela Dra. Joyce Francisco, membro do Hospital Albert Einstein. O Dr. Cleyton Tokarski esteve presente.
O Whey protein “pirata”, preparado com pó falsificado, costuma usar amido ou leite em pó em sua fórmula, que contém mais carboidratos do que proteínas. A fórmula falsificada pode estar contaminada com broncodilatadores, microrganismos, metais pesados (chumbo e mercúrio), pesticidas e outras substâncias tóxicas nocivas.
Entre os problemas o produto falsificado pode agravar inclusive lesões renais, por forçarem os rins a trabalharem mais do que a capacidade natural. A imprensa divulgou amplamente que, em determinadas amostras foi encontrada inclusive cocaína. Enfim, o risco é gravíssimo à saúde.
Como desconfiar
Veja se o produto tem a certificação da ANVISA no rótulo;
Não caia no conto de preços ou promoções milagrosas;
Se percebeu algum sintoma adverso para de usar e consulte com um médico.
