O Dr. Cleyton Tokarski explica que pessoas transgênero devem, sim, consultar com o Urologista. É que elas nasceram com o sistema genital masculino e, portanto, correm os mesmos riscos de desenvolver o câncer de próstata que os homens. E isso ocorre porque o sistema genital permanece como no sexo masculino, mesmo após a chamada cirurgia de redesignação.
A consulta com o Urologista é importante também porque pessoas trans estão suscetíveis à multiplicação benigna das células prostáticas, que é a hiperplasia prostática. Essa condição aumenta na medida em que a mulher trans envelhece, assim como acontece com o homem.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve atualizar as estatísticas oficiais sobre a população trans no Brasil, somente no final de 2024. Esse novo cenário será de fundamental importância, de acordo com o Dr. Cleyton, para dar visibilidade e para inserir pessoas trans nas políticas governamentais.
O último levantamento sobre o número de pessoas trans foi realizado em 2021, pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNIFESP). Os estudos apontaram que existe no país cerca de três milhões de pessoas transgênero ou não-binárias.
Por tais situações, a Sociedade Brasileira de Urologia investe constantemente em campanhas de conscientização, tendo como foco também a população transgênero.
O maior desafio é que muitas dessas pessoas sofre sério preconceito social. E isto, alerta o Dr. Cleyton, está em destaque constante na mídia. Ele tomou como exemplo a personagem da atriz Gabriela Medeiros, que interpreta Buba, na novela “Renascer”. Ela esconde a sua sexualidade e é rejeitada pelos próprios pais.
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