Estudo foi apresentado no Congresso Americano de Urologia (Santo Antônio, Texas), um dos mais importantes do mundo e desenvolvido por uma equipe do Departamento de Cirurgia (Divisão de Urologia ) da Brown University Medical School.
O trabalho demonstrou que o uso prolongado de remédios para as doenças da próstata provocam prejuízo ao paciente. Podem elevar os riscos de depressão, piora ou dificuldade de controle de doenças metabólicas, aumento do risco de demência de forma aguda, bem como o aumento do risco cardiovascular.
De acordo com o Dr. Cleyton Tokarski, médico urologista brasileiro de referência em procedimentos minimamente invasivos, a consulta anual (ou seguimento ativo) é de extrema importância, especialmente entre os pacientes para os quais o uso de remédios já não cumprem o seu papel.
O estudo
O trabalho apresentado no Congresso Americano levou o título de “Tendências Temporais da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) – Medicamentos e Procedimentos análise contemporânea de dados do Medicare – 2013 a 2020.
Teve como autores os Drs. Kevin Chua, Jake Drobner, John Pfail, Rachel Passarelli, Benjamin Lichtbroun, Hiren Patel, Elias Hyams, Sammy Elsamra, Danielle Velez-Leitner e Ji Hae Park.
A conclusão do trabalho foi a de que a prescrição de determinados medicamentos para o tratamento da HPB diminuiu após o ano de 2017. E isso pode demonstrar, segundo os autores, o efeito do aumento do tratamento cirúrgico com técnicas minimamente invasivas.
Laser
O Dr. Cleyton possui em sua clínica, situada em Paranavaí, uma nova tecnologia, denominada TFL (Thulium Fiber Laser), disponibilizada através do laser de alta potência FIBER DUST. Com a terapêutica, o Dr. Cleyton se consolida em procedimentos urológicos minimamente invasivos.
O Dr. Cleyton explica que o laser Thullium Fiber Dust e os seus acessórios foram concebidos, em Urologia, para a realização de cirurgias endoscópicas, sendo indicado nas seguintes condições: estreitamento uretral, incisão do colo da bexiga, tumores da bexiga e uretrais, enucleação da próstata a laser e tratamento de cálculos (pedras) via endoscopia urinária.
A tecnologia tem menos riscos de complicações, propiciando a alta precoce do paciente e a resolução mais segura do problema. Anteriormente, eram necessários múltiplos procedimentos para eliminar os cálculos maiores.
Todos esses benefícios são possíveis pela altíssima frequência do equipamento que acelera a pulverização das pedras e reduz, em média, em 70% o tempo da cirurgia. Com o laser tradicional, pode-se usar uma frequência de 15 hertz e com o novo equipamento, é possível chegar a 500 hertz.