Siga nas redes

Câncer no testículo: consultas periódicas podem auxiliar no diagnóstico

Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Skype
Telegram
WhatsApp
Email
Print

No último sábado, 30 de julho, o Borussia Dortmund, tradicional clube alemão, divulgou que o atacante Sébastien Haller teve detectado um tumor maligno no testículo, após exames de pré-temporada, e precisará passar por quimioterapia, ficando afastado dos gramados durante meses.

Haller foi a principal contratação da equipe para a atual temporada e o diagnóstico do jogador, de 27 anos, chamou a atenção para a doença, por se tratar de um atleta de alto rendimento. Afinal, o que pode causar um câncer no testículo?

Segundo a medicina, o câncer nesta região ainda não têm uma origem definida e a incidência é baixa – de apenas 5% do total de casos de câncer entre homens, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Apesar disso, a doença merece atenção.

O médico urologista Cleyton Heitor Tokarski (CRM: 17.104/ RQE: 12.243), que atende na Uroclínica, em Paranavaí, explica qual faixa-etária está mais propensa ao diagnóstico. Segundo ele, o estilo de vida não influencia no aparecimento da doença.

Normalmente, os tumores no testículo aparecem mais em duas faixas-etárias: homens entre 20 e 40 anos e idosos com mais de 80 anos. É importante pontuar também que ser um atleta de alto rendimento não inibe o aparecimento da doença.

O especialista também pontua que um primeiro diagnóstico pode ser feito pelo próprio paciente, ainda em casa. Caso ele note algo diferente, é preciso procurar ajuda médica.

“É possível que os homens notem alguma nodulação, estrutura ou assimetria na palpação durante o banho, por exemplo”, afirma.

O doutor Cleyton explica ainda que, a partir dos 40 anos de idade, os homens devem criar o hábito de ir ao urologista ao menos uma vez por ano. O tumor no testículo, quando diagnosticado nas fases iniciais, tem fácil tratamento.

“O ideal é que os homens façam, pelo menos, uma consulta com o urologista ao ano, principalmente após os 40 anos de idade”, finaliza.

Dr. Cleyton Tokarski

Agende sua consulta agora!

Você também pode gostar: