Estamos no Abril Lilás. O mês foi escolhido pela Sociedade Brasileira de Urologia para conscientizar a população masculina sobre um tipo de tumor pouco conhecido: o câncer de testículo. Sua incidência é de 3 a 5 casos para cada grupo de 100 mil indivíduos. Afeta majoritariamente jovens em idade reprodutiva, na faixa de 15 a 35 anos, mas pode atingir homens de outras faixas etárias.
O importante mesmo é que seja agendada consulta com um urologista para que ele, por meio da consulta e exames complementares, identifique qual é o tipo de tumor e o tratamento a ser empregado. O Dr. Cleyton Tokarski ressalta que certos sintomas do câncer de testículo podem ser confundidos com outras doenças.
São elas: inflamação no próprio testículo ou no epidídimo (estrutura com pequenos canais atrás do testículo onde ficam armazenados os espermatozoides até o seu amadurecimento), hidrocele (acúmulo de líquido na bolsa escrotal) e varicocele (dilatação anormal das veias testiculares).
Diagnóstico
O autoexame pode indicar a existência do tumor. Tome um banho quente para, assim, deixar o escroto relaxado para facilitar o autoexame. Posicione-se em pé na frente de um espelho e veja se visualiza alguma alteração em alto-relevo na pele da região. Com as mãos, examine cada testículo. Posicione em cada um deles entre os dedos indicador, médio e o polegar.
Se um dos testículos aparentar ser maior do que o outro isso é normal. O esperado é que você não sinta dor ao realizar esse exame. Ache um canal que fica atrás do testículo e recebe o nome de epidídimo. Ele que coleta e carrega o esperma. É importante saber onde ele está localizado para não arriscar confundir com uma massa estranha. A maioria dos tumores se localiza lateralmente aos testículos, mas nada impede que sejam encontrados na porção central.
Fonte: Agência Brasil
